, Exposição no Salão do Livro de Paris. IMS Clarice Lispector, 2015. Disponível em: https://site.claricelispector.ims.com.br/2015/04/13/exposicao-no-salao-do-livro-de-paris/. Acesso em: 13 dezembro 2025.
Na 35º edição do Salão do Livro de Paris, um dos mais importantes eventos literários atualmente, o Brasil foi o país homenageado. A programação aconteceu entre os dias 20 e 23 de março desse ano e foi marcada por uma exposição dedicada à Clarice Lispector no espaço da Éditions des Femmes, casa editorial responsável pelo lançamento de Mes chéries – Lettres à ses sœurs. O livro, organizado por Teresa Monteiro e prefaciado por Nádia Battella Gotlib, é composto por 120 cartas enviadas às irmãs Tânia e Elisa Lispector durante as décadas de 1940 e 1950, período em que Clarice acompanhou o marido diplomata Maury Gurgel Valente por diversos países. Mes chéries, que já foi traduzido e publicado em espanhol (Queridas mías) pela editora Siruela, revela um lado íntimo e afetivo da autora.
Também por ocasião do Salão do Livro, a entrevista de Paulo Gurgel Valente, produzida pelo Instituto Moreira Salles como uma das celebrações do evento Hora de Clarice, em dezembro de 2014, foi legendada e transmitida no espaço da editora francesa.
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por Equipe IMS
Clarice Lispector passou a infância em Recife, mas aos 15 anos se mudou com o pai e as duas irmãs para o Rio de Janeiro. Foi na então capital federal que a escritora viveu a juventude e o início da vida adulta: concluiu o ensino médio, se formou na faculdade de direito, teve as primeiras experiências profissionais na imprensa, se casou e, em 1943, lançou seu primeiro livro Perto do coração selvagem.
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O escritor e crítico literário espanhol Jorge Carrión publicou recentemente, no New York Times, um ensaio sobre a vida e a obra de Clarice Lispector
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Como convite para o público adentrar o universo clariceano, que dialoga com a infância em seus textos voltados para o público adulto, a equipe de Educação do IMS Rio convidou Adélia Oliveira para ler um trecho do conto "Felicidade Clandestina", de Clarice Lispector. Tal universo é profícuo ao nos convidar a adentrar paisagens internas de suas personagens num trabalho peculiar e instigante com a linguagem.
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Acredito que Clarice e eu compartilhávamos uma sensação comum: os objetos não são inanimados, ao contrário, têm uma vida secreta. Não sei se o leitor já fez a experiência de, à noite, desligar as luzes de sua sala e, aos poucos, observar que seus olhos se adaptam ao es- curo e finalmente você consegue perceber a presença viva das coisas.