IMS, Equipe. "A mulher que matou os peixes". IMS Clarice Lispector, 2021. Disponível em: https://site.claricelispector.ims.com.br/2021/12/06/a-mulher-que-matou-os-peixes/. Acesso em: 05 dezembro 2025.
Mariana Lima lê um trecho do livro A mulher que matou os peixes, de Clarice Lispector. O vídeo faz parte da edição 2021 da Hora de Clarice, uma celebração ao aniversário da escritora organizada pelo IMS: https://horadeclarice.ims.com.br
Dialogando com as temáticas e questões de sua literatura “adulta”, os livros infantis de Clarice Lispector valorizam a fruição estética e o respeito ao leitor criança com o qual a narradora dialoga constantemente. A literatura infantil de Clarice é um marco na produção do gênero no Brasil, no entanto ainda é desconhecida por muitos e estudada por poucos. Buscando lançar olhares adultos e infantis para essa produção, a equipe de Educação do IMS Rio chamou a atriz Mariana Lima para criar uma leitura dramática do livro “A mulher que matou os peixes”. O vídeo foi produzido para o curso “Infâncias em Clarice”, que ocorreu em novembro de 2021.
Mariana Lima é atriz e produtora brasileira. Entre importantes trabalhos na dramaturgia brasileira, idealizou e atuou na peça de teatro “A mulher que matou os peixes… e outros bichos”.
Existe um aspecto dos escritos claricianos que é – parece-nos – menos observado. Trata-se da sensibilidade social e política da escritora. [...] Clarice deixa perceber em seus escritos – romances, crônicas ou contos – uma verdadeira abertura ao outro e sua diferença e sobretudo sua vulnerabilidade.
No dia 10 de dezembro, o IMS Rio celebra o dia do nascimento de Clarice Lispector. Neste ano, iremos apresentar, em única exibição, às 18hs, o filme curta-metragem Perto de Clarice, de João Carlos Horta, de 1982, em nova versão digitalizada, a partir do original em 35mm preservado pelo Centro Técnico Audiovisual (CTAv). Após a exibição do filme, haverá uma conversa entre a escritora Heloisa Buarque de Holanda, que esteve envolvida na realização do filme e é viúva do diretor, e Teresa Montero, autora da mais recente biografia da escritora, À procura da própria coisa (Rocco, 2021), intermediada pelo consultor de literatura do IMS, o poeta Eucanaã Ferraz.
A edição de número 227, de 25 de maio de 1940, traz em três páginas o conto “Triunfo” – a primeira colaboração de Clarice Lispector na imprensa de que se tem registro.
Tornou-se lugar comum dizer que a escrita de Clarice busca ultrapassar o limite da linguagem, que a autora nomeia como “it”, “núcleo”, “objeto”, “coisa”, “indizível”, “silêncio”
Correio para mulheres, organizado por Aparecida Maria Nunes, reúne textos de Clarice Lispector para o público feminino, escritos em três momentos distintos da carreira da escritora.
Eu morri. Descobri isso quando, um dia, na calçada da Praça Maciel Pinheiro, ergui a cabeça, abri os olhos e avistei-me morto, ali, na calçada da praça, o sobrado do outro lado da rua. Meu coração despedaçado dentro do peito, o sobrado da rua do Aragão, 387, onde, no segundo andar, Clarice Lispector viveu uma infância feliz, aqui no Recife, apesar das dores do mundo e de viver e sentir, principalmente, as dores de uma doença implacável que um dia arrancaria Mania, a sua mãe, de perto de si.