Série Zoo. Fotografia de João Castilho, 2017.
, A literatura pensante de Clarice Lispector, aula de Evando Nascimento. IMS Clarice Lispector, 2017. Disponível em: https://site.claricelispector.ims.com.br/2017/12/18/a-literatura-pensante-de-clarice-lispector-aula-de-evando-nascimento/. Acesso em: 06 maio 2025.
O professor, ensaísta e escritor Evando Nascimento deu uma aula sobre a obra de Clarice Lispector no IMS Rio. Sua fala está baseada na categoria de “literatura pensante”, que o autor utiliza para descrever o trabalho de Clarice: “aquilo que é narrado e as reflexões associadas a esse fato não são opostos. Uma das características da literatura pensante de Clarice Lispector é repensar os pares binários, as dicotomias muito rígidas”, explica.
Você pode assistir à fala de Evando Nascimento clicando aqui.
Ver também
por Patrick Gert Bange
Em um livro pequeno, vasto e reluzente chamado Três degraus na escada da escrita, de Hélène Cixous (1993), a autora é levada a três escolas por escritores que ama: a Escola dos Mortos, a dos Sonhos e a das Raízes. Um dos livros que transportam Cixous para a Escola dos Sonhos é o segundo romance publicado de Clarice Lispector, O lustre.
por Victor Heringer
Organizado pela professora Claire Williams, o Colóquio After Clarice: Lispector’s Legacy reunirá os maiores especialistas da obra clariceana
por Bruno Cosentino
Neste mês de agosto será lançado Todas as crônicas, volume que reúne pela primeira vez, na íntegra, os textos do gênero escritos por Clarice Lispector para jornais e revistas.
por Maria Clara Bingemer
Existe um aspecto dos escritos claricianos que é – parece-nos – menos observado. Trata-se da sensibilidade social e política da escritora. [...] Clarice deixa perceber em seus escritos – romances, crônicas ou contos – uma verdadeira abertura ao outro e sua diferença e sobretudo sua vulnerabilidade.
por Bruno Cosentino
A ligação de Clarice com a política não se dá na superfície da vida pública, tampouco nos textos que abordam diretamente a questão. Isso se deve a uma compreensão da escritora sobre a fratura entre arte e política, abordada em dois textos irmãos, “Literatura e justiça” e “O que eu queria ter sido”, nos quais constata com lucidez desconcertante a inutilidade de sua literatura como instrumento político.
por Rubem Braga
Seria possível dizer de Clarice Lispector que sua finura lembra Virginia Woolf – que parece ser, realmente, a sua mais forte influência. Mas o que me surpreende e me encanta, principalmente...