IMS, Equipe. Uma moldura para Clarice. IMS Clarice Lispector, 2021. Disponível em: https://site.claricelispector.ims.com.br/2021/09/16/uma-moldura-para-clarice/. Acesso em: 05 maio 2025.
Na década de 1960, o espanhol Jaime Vilaseca era marceneiro no Rio de Janeiro, até que um encontro com Clarice Lispector mudou sua vida. A escritora encomendara a ele uma estante de livros, que foi feita e montada em seu apartamento, no bairro do Leme. Durante aqueles dias, silenciosamente, observara-o trabalhando e, terminado o móvel, olhou para ele e disse: “Você vai ser moldureiro. Não vai escapar ao seu destino!”. Desde então, há mais de cinquenta anos, Jaime Vilaseca é um reconhecido moldureiro, além de ter se tornado curador e dono de uma galeria de arte. Nesta conversa com o poeta Eucanaã Ferraz, ele fala sobre sua amizade com Clarice Lispector e conta histórias pessoais que serviram de fonte de inspiração para textos da escritora, como o célebre conto “O primeiro beijo”, do livro Felicidade Clandestina.
Ver também
por Bruno Cosentino
Correio para mulheres, organizado por Aparecida Maria Nunes, reúne textos de Clarice Lispector para o público feminino, escritos em três momentos distintos da carreira da escritora.
por Manya Millen
No livro O Rio de Clarice, o prazer de Clarice Lispector em flanar pelas ruas, florestas, parques e praias do Rio de Janeiro, onde chegou aos 15 anos, fica evidente.
por Victor Heringer
Nesta edição da “Hora de Clarice”, o IMS Paulista foi palco de uma conversa com Idra Novey, mediada pelo poeta e editor Alberto Martins.
por Victor Heringer
Organizado pela professora Claire Williams, o Colóquio After Clarice: Lispector’s Legacy reunirá os maiores especialistas da obra clariceana
por Bruno Cosentino
Todo ano, após o Carnaval, tem início a Quaresma, período em que os fiéis se retiram da vida mundana para se dedicar a sacrifícios, caridades e orações.
por Eucanaã Ferraz
As crônicas de Clarice Lispector foram reunidas em livro pela primeira vez em 1984, em A descoberta do mundo, volume organizado por Paulo Gurgel Valente, filho da autora, que alinhou em ordem cronológica 468 textos publicados no Jornal do Brasil entre os anos 1967 e 1973. Li e reli aquelas quase oitocentas páginas muitas vezes...