, 40 anos de A hora da estrela. IMS Clarice Lispector, 2017. Disponível em: https://site.claricelispector.ims.com.br/2017/02/15/40-anos-de-a-hora-da-estrela/. Acesso em: 26 dezembro 2024.
Um dos títulos mais traduzidos de Clarice Lispector, A hora da estrela completará 40 anos desde seu lançamento em outubro de 1977 pela José Olympio.
A editora Rocco, que assumiu a republicação das obras claricianas a partir de 1998, prepara um volume especial para comemorar a efeméride. Com previsão de chegada às livrarias em maio, a publicação, de capa dura, trará seis ensaios assinados por estudiosos da autora, dentre os quais Nádia Gotlib, Eduardo Portella, Colm Tóibín, Hélène Cixous e Paloma Vidal.
De roupa nova, o livro terá ainda um caderno extra com reprodução fac-similar dos manuscritos da novela. Parte desses manuscritos, sob a guarda do IMS desde 2004, foi digitalizada e pode ser acessada aqui.
Além dos originais de A hora da estrela, o Acervo Clarice Lispector, inteiramente catalogado e disponível para pesquisa presencial, é formado pelos manuscritos dos romances Um sopro de vida e Água viva, correspondência familiar, duas telas pintadas pela autora, discos, fotografias, negativos e biblioteca pessoal com cerca de mil itens entre livros e periódicos.
O professor, ensaísta e escritor Evando Nascimento deu uma aula sobre a obra de Clarice Lispector no IMS Rio. Sua fala está baseada na categoria de “literatura pensante”
Estudos sobre a obra clariciana continuam a ser desenvolvidos em universidades estrangeiras. Em 2017, foi realizado, na Universidade de Oxford, um amplo seminário sobre a autora
Michel de Certeau, em sua La fable mystique, aborda um aspecto importante na relação entre idiotice e santidade nos primeiros séculos, em particular, na literatura cristã, a saber: um modo de isolamento na multidão. A idiotice, sob forma da loucura, vai para a multidão e, mais do que isso, se instaura como provocação, transgressão do campo dos “bem-pensantes”.
O Brazil LAB é uma iniciativa interdisciplinar da Universidade de Princeton que considera o Brasil um nexo crucial para entendermos as questões mais prementes da atualidade. Sediado no PIIRS (Instituto de Estudos Internacionais e Regionais de Princeton), o LAB reúne professores(as), pesquisadores(as) e estudantes de mais de 20 diferentes departamentos da universidade (das ciências sociais às naturais, das engenharias às artes e humanidades) em interação com dezenas de pesquisadores(as) de instituições acadêmicas de excelência.