Adélia Oliveira lê um trecho do conto “Felicidade Clandestina”, de Clarice Lispector. O vídeo faz parte da edição 2021 da Hora de Clarice, uma celebração ao aniversário da escritora organizada pelo IMS: https://horadeclarice.ims.com.br
Como convite para o público adentrar o universo clariceano, que dialoga com a infância em seus textos voltados para o público adulto, a equipe de Educação do IMS Rio convidou Adélia Oliveira para ler um trecho do conto “Felicidade Clandestina”, de Clarice Lispector. Tal universo é profícuo ao nos convidar a adentrar paisagens internas de suas personagens num trabalho peculiar e instigante com a linguagem. No vídeo, a narradora recifense também rememora uma experiência pessoal que dialoga com o texto de Clarice e nos convida a partilhar nossas próprias histórias.
O vídeo foi produzido para o curso “Infâncias em Clarice”, que ocorreu em novembro de 2021.
Adélia Oliveira Narradora de histórias de ofício e criadora de imagens. Suas criações em ilustrações fazem referência a lembranças e inspirações da sua e de outras infâncias. Considera que tudo em seu trabalho e em si narra histórias. Elementos visuais únicos, música, palavra solta e liberdade são os propósitos de seu fazer.
Na década de 1960, o espanhol Jaime Vilaseca era marceneiro no Rio de Janeiro, até que um encontro com Clarice Lispector mudou sua vida. A escritora encomendara a ele uma estante de livros, que foi feita e montada em seu apartamento, no bairro do Leme. Durante aqueles dias, silenciosamente, observara-o trabalhando e, terminado o móvel, olhou para ele e disse: "Você vai ser moldureiro. Não vai escapar ao seu destino!".
A tradicional livraria parisiense Shakespeare and Company expôs com destaque em suas prateleiras a versão para o inglês do livro Todos os contos, de Clarice Lispector.
Em fevereiro de 1977, Clarice visita a TV Cultura e aceita o convite para ser entrevistada pelo jornalista Júlio Lerner, apresentador de programa “Panorama Especial”
Em 1970, Clarice Lispector começou a escrever a obra que viria a ser chamada de Água viva.Publicado no final de agosto de 1973 pela Artenova, reproduz-se a seguir um manuscrito
Seria possível dizer de Clarice Lispector que sua finura lembra Virginia Woolf – que parece ser, realmente, a sua mais forte influência. Mas o que me surpreende e me encanta, principalmente...
IMS, Equipe. "A mulher que matou os peixes". IMS Clarice Lispector, 2021. Disponível em: https://site.claricelispector.ims.com.br/2021/12/06/a-mulher-que-matou-os-peixes/. Acesso em: 26 abril 2024.
Mariana Lima lê um trecho do livro A mulher que matou os peixes, de Clarice Lispector. O vídeo faz parte da edição 2021 da Hora de Clarice, uma celebração ao aniversário da escritora organizada pelo IMS: https://horadeclarice.ims.com.br
Dialogando com as temáticas e questões de sua literatura “adulta”, os livros infantis de Clarice Lispector valorizam a fruição estética e o respeito ao leitor criança com o qual a narradora dialoga constantemente. A literatura infantil de Clarice é um marco na produção do gênero no Brasil, no entanto ainda é desconhecida por muitos e estudada por poucos. Buscando lançar olhares adultos e infantis para essa produção, a equipe de Educação do IMS Rio chamou a atriz Mariana Lima para criar uma leitura dramática do livro “A mulher que matou os peixes”. O vídeo foi produzido para o curso “Infâncias em Clarice”, que ocorreu em novembro de 2021.
Mariana Lima é atriz e produtora brasileira. Entre importantes trabalhos na dramaturgia brasileira, idealizou e atuou na peça de teatro “A mulher que matou os peixes… e outros bichos”.
Todo ano, após o Carnaval, tem início a Quaresma, período em que os fiéis se retiram da vida mundana para se dedicar a sacrifícios, caridades e orações.
O crítico José Castello vai ministrar novas aulas do Grupo Clarice, dedicado à leitura e estudos da obra de Clarice Lispector. Entre os romances discutidos estão...
Nas entrevistas feitas por Clarice há uma espécie de inadequação no que diz respeito à técnica jornalística. Com Vinicius de Moraes, sua primeira abordagem soa como provocação: “Vinicius, você amou realmente alguém na vida?”
A escritora Ana Maria Machado viveu um episódio inusitado e emocionante com Clarice Lispector. Isso aconteceu em 1975. Após ter lido um artigo publicado por Ana Maria sobre o aniversário do escritor Roland Barthes, naquele dia, no Jornal do Brasil, Clarice, que não a conhecia pessoalmente, pediu ajuda insistentemente a ela para organizar o que seria dali a dois anos o livro A hora da estrela.
, Fragmentos de estrelas. IMS Clarice Lispector, 2021. Disponível em: https://site.claricelispector.ims.com.br/2021/12/01/fragmentos-de-estrelas/. Acesso em: 26 abril 2024.
A escritora Ana Maria Machado viveu um episódio inusitado e emocionante com Clarice Lispector. Isso aconteceu em 1975. Após ter lido um artigo publicado por Ana Maria sobre o aniversário do escritor Roland Barthes, naquele dia, no Jornal do Brasil, Clarice, que não a conhecia pessoalmente, pediu ajuda insistentemente a ela para organizar o que seria dali a dois anos o livro A hora da estrela. No fim do dia, após volteios repletos de tensão, a então jovem Ana Maria foi visitar a admirada Clarice Lispector, de quem era fã. Voltou para casa atordoada com o encontro e escreveu no calor do momento o rascunho de um texto que ficaria guardado por mais de 40 anos. O texto foi finalmente publicado, com pequenas alterações, na revista Serrote, em 2020. Neste vídeo, produzido pela Coordenadoria de Literatura do IMS, a história — e o desfecho dela — é contada pela própria Ana Maria Machado, que reconstitui aquele dia “estranho” e faz comentários emocionados sobre o encontro entre as duas. Visita, por fim, o acervo de Clarice Lispector, guardado pelo Instituto Moreira Salles, e revê os manuscritos de A hora da estrela, os mesmos que décadas antes a própria Clarice lhe havia mostrado, dispersos em uma caixa, em súplica.
Neste vídeo, aproveitando sua passagem pelo Brasil, Elizama Almeida conversou com Claire Williams, professora da Universidade de Oxford e crítica da literatura de Clarice Lispector.
Caetano Veloso conta que quando mostrou sua canção “Odeio” para o amigo e compositor Jorge Mautner, este teria chorado e lhe dito que aquela era a canção de amor mais bonita que já tinha ouvido.
Correio para mulheres, organizado por Aparecida Maria Nunes, reúne textos de Clarice Lispector para o público feminino, escritos em três momentos distintos da carreira da escritora.
Michel de Certeau, em sua La fable mystique, aborda um aspecto importante na relação entre idiotice e santidade nos primeiros séculos, em particular, na literatura cristã, a saber: um modo de isolamento na multidão. A idiotice, sob forma da loucura, vai para a multidão e, mais do que isso, se instaura como provocação, transgressão do campo dos “bem-pensantes”.
Clarice Lispector será homenageada no estande do Brasil na 44ª Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, que acontecerá entre os dias 24 de abril e 14 de maio.
[...] por toda a obra de Clarice se manifesta uma deslumbrada – quase primordial, inaugural, edênica – visão do gênero, da divisão homem-mulher. Nota-se um fascínio assustado de haver no mundo um homem-macho-animal, como lemos por exemplo no conto “O búfalo”, e também nesse outro conto sobre a masculinidade fantásmica e monstruosa que é “O jantar”.