, Clarice Lispector na Feira do Livro de Buenos Aires. IMS Clarice Lispector, 2018. Disponível em: https://site.claricelispector.ims.com.br/2018/04/19/clarice-lispector-na-feira-do-livro-de-buenos-aires/. Acesso em: 13 dezembro 2025.
Clarice Lispector será homenageada no estande do Brasil na 44ª Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, que acontecerá entre os dias 24 de abril e 14 de maio.
O projeto prevê uma exposição multi-linguagens em torno da escritora brasileira, composta por um grande painel com sua imagem, biografia e fragmentos de sua obra; livros à venda em edições para português e espanhol; projeção de vídeos com entrevistas sobre ela; além da réplica de sua estátua, cujo original se encontra na pedra da praia do Leme, no Rio de Janeiro, ao lado da qual os visitantes poderão tirar fotos.
No dia 5 de maio, dedicado ao Brasil, o estande ainda promoverá uma leitura de diálogos da autora por cinco atores argentinos, ao que se seguirá uma sessão de interpretação de seus textos pela atriz Luísa Kuliok, em auditório para até mil pessoas.
*Foto: Fotógrafo não identificado/ Arquivo Clarice Lispector/ IMS
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Eu morri. Descobri isso quando, um dia, na calçada da Praça Maciel Pinheiro, ergui a cabeça, abri os olhos e avistei-me morto, ali, na calçada da praça, o sobrado do outro lado da rua. Meu coração despedaçado dentro do peito, o sobrado da rua do Aragão, 387, onde, no segundo andar, Clarice Lispector viveu uma infância feliz, aqui no Recife, apesar das dores do mundo e de viver e sentir, principalmente, as dores de uma doença implacável que um dia arrancaria Mania, a sua mãe, de perto de si.
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Uma única vez Clarice Lispector escreveu deliberadamente sobre sexo. Foi no livro A via crúcis do corpo.
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O filme retrata o célebre Ulisses, cachorro de Clarice Lispector e personagem de destaque em sua vida e ficção. Ele está presente no romance póstumo Um sopro de vida, é o narrador do livro infantil Quase de verdade, foi citado em inúmeras crônicas e hoje está imortalizado, ao lado de sua dona, em uma estátua de bronze na amurada da praia do Leme, no Rio de Janeiro.
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Ulisses foi o último cão de Clarice Lispector, um vira-lata que roubava cigarros e filava e uísque das visitas. De tão excêntrico, ganhou uma robusta nota em O Pasquim.
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O lustre, segundo romance de Clarice Lispector, publicado em 1946, ganhou recente tradução para o inglês, realizada por Benjamin Moser e Magdalena Edwards.
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O concerto Outra hora da estrela teve direção de Eucanaã Ferraz, e performance de Jussara Silveira, Marcelo Costa, Muri Costa e Bebe Kramer. A narração foi de João Miguel